Palavra do gestor:
Cenário Macroeconômico:
Em setembro, o Banco Central dos EUA iniciou um ciclo de flexibilização monetária,
reduzindo a taxa de juros em 0,50p.p., para um intervalo de 4,75% a 5,0% ao ano. As projeções
indicam mais 1,0 p.p. de queda até o final de 2024 e outro 1,0 p.p. em 2025. Além disso, a China
anunciou estímulos focados no setor imobiliário, impulsionando seus mercados. No cenário
global, a maioria dos mercados de ações teve desempenho positivo. Nos EUA, o S&P 500 subiu
2,02% e o Nasdaq Composite 2,68%. No Brasil, o movimento foi oposto, com o Banco Central iniciando um ciclo de
aperto monetário, elevando a taxa Selic em 0,25%, para 10,75% ao ano, devido à resiliência
da economia e pressões inflacionárias. Além disso, preocupações fiscais
pressionaram a curva de juros de longo prazo. Embora o IPCA-15 tenha ficado abaixo do esperado, setembro foi
negativo para o mercado de ações e fundos imobiliários, com o índice Bovespa caindo
3,08% e o IFIX, 2,58%. A alta da Selic afetou negativamente o setor imobiliário, que tem forte
correlação inversa com a curva de juros futuros.
Panorama QTZD11:
O QTZD11 finalizou recentemente sua primeira emissão de cotas, levantando recursos na casa dos 6
milhões de reais. Atualmente, estamos alocados puramente em FIIs e Caixa, e estamos finalizando a
conclusão da aquisição de 10% do empreendimento B41, um projeto de desenvolvimento
residencial focado no segmento de moradia estudantil. Nos próximos meses iremos anunciar novas entradas
no pipeline e diminuir a exposição em FIIs, buscando nossa meta de 85% alocado em desenvolvimento
residencial.